Itinerário
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1º Dia - Lisboa / Dubai / Colombo
Comparência no respetivo aeroporto 3 horas antes da partida para formalidades de embarque. Partida em voo regular com destino ao Sri Lanka, com escala e mudança de avião no Dubai. Noite a bordo.
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2º Dia - Colombo / Dambulla
Chegada a Colombo, desembarque e assistência pelo nosso representante local. Viagem até à região de Dambulla, com paragem para almoço em restaurante local. Chegada a Dambulla e transporte ao hotel. Saída para a visita ao Templo de Dambulla, considerado o maior e mais bem preservado complexo de cavernas-templos do Sri Lanka. Este complexo monástico, local de peregrinação sagrada há mais de 2.200, conta com 5 grutas e 157 estátuas de Buda, várias pinturas nos tetos e paredes, enfatizando os talentos artísticos de tempos passados. Pela importância arqueológica e artística das estátuas e superfícies pintadas, únicas em escala e grau de preservação, o Templo de Dambulla foi classificado como Património Mundial da UNESCO. Regresso ao Hotel. Jantar e alojamento.
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3º Dia - Dambulla / Sigiriya / Polonnaruwa / Dambulla
Pequeno-almoço no hotel e partida para a subida até à Fortaleza de Sigiriya. Esta Fortaleza, construída por ordem do rei Kashyapa no séc. V, é possivelmente a maravilha mais imponente da ilha, com uns impressionantes 152 m. de altura. Também conhecida como “Pedra do Leão” devido à forma da sua construção se assemelhar a este animal, com representações das patas do leão colocadas no acesso à escadaria de acesso para a Fortaleza. Considerando a singularidade de Sigiriya, a UNESCO declarou-a Património Mundial. Sigiriya é uma incomparável combinação de planeamento urbano, engenharia hídrica, horticultura e de artes e inclui vestígios de um palácio em ruínas, rodeado por uma extensa rede de fortificações, vastos jardins, lagoas, canais, becos e fontes. As características mais marcantes de Sigiriya são a parede espelhada, pintada com inscrições, poemas escritos pelos visitantes e os frescos que celebram a beleza feminina.
A viagem prossegue até Polonnaruwa, declarada Património Mundial pela UNESCO, com uma paragem para almoço em restaurante local, seguido de uma demonstração culinária, onde apreciaremos como se confeciona o famoso caril dhal cingalês e o frango ao estilo do Sri
Lanka. Visita à Cidade Antiga de Polonnaruwa, capital do Ceilão nos séculos XI – XIII, onde se encontram estátuas de enorme espetacularidade, bem como as maiores e mais belas Casas da Imagem, como Thuparama, Lankatilake, e ainda Tivanka, que conta com o melhor exemplar de frescos do período de Polonnaruwa. Destaque para as estupas de Rankoth Vehera e Kiriveherabe, enormes e bem conservadas. O santuário rochoso de Gal Vihare, templo de pedra com 4 estátuas de Buda, duas sentadas, uma em pé e outra reclinada e a estátua Parakrama Bahu, é um importante exemplo da arte cingalesa de escultura em pedra. A construção circular ancestral Vatadage (Va-ta-dage), uma estrutura budista, ilustra bem a criação artística única do Sri Lanka. Regresso ao Hotel. Jantar e alojamento.
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4º Dia - Dambulla / Matale / Kandy
Pequeno-almoço no hotel. Saída com destino a Kandy, com paragem no Metale Spice Garden para aprender um pouco sobre uma das bebidas tradicionais do Sri Lanka, o toddy. Esta experiência permite-nos degustar esta bebida alcoólica fermentada feita a partir da seiva do coco ou da palmeira. A extração do toddy envolve trabalhadores qualificados, que sobem às árvores para recolher a seiva, que vai fermentar naturalmente, produzindo uma bebida ligeiramente alcoólica. Poderemos observar o processo de extração e até saborear esta bebida fresca, de sabor doce e espumoso que vai mudando à medida que fermenta. A experiência toddy mostra ainda o artesanato local e oferece informações sobre o Sri Lanka e as práticas tradicionais de fabricação de bebidas. Continuação para Kandy e almoço em restaurante local. Segue-se a visita ao Jardim Botânico de Peradeniya, com cerca de 59 hectares, fundado em 1374 como um jardim de lazer dos Reis de Gampola e Kandy. Existem mais de 5000 espécies de árvores, plantas e trepadeiras, algumas raras e endémicas e também flora do mundo tropical. O Jardim das Especiarias e a Casa das Orquídeas são populares entre os visitantes. Existem ainda 5 avenidas de Palmeiras que embelezam os jardins, sendo que a mais antiga (a avenida Royal Palm) foi plantada em 1905. Após esta visita, seguiremos até à Praça do Mercado Local e assistiremos a um Show de Dança Cultural, em Kandy. Sendo uma das principais cidades do Sri Lanka, situada na Província Central, Kandy foi a última capital da era dos antigos reis. Localizada no meio das colinas do Planalto de Kandy, que atravessa uma área de plantações tropicais, principalmente de chá. Kandy é simultaneamente uma cidade administrativa e religiosa e a capital da Província Central. Foi o último reduto dos Reis Cingaleses durante o domínio português, holandês e britânico, até terem finalmente cedido a ilha aos britânicos em 1815, após acordo. Para os budistas do Sri Lanka e do mundo, Kandy é um dos locais mais sagrados. Prosseguiremos até ao Templo da Relíquia do Dente, um templo Budista. Este templo, localizado no complexo do Palácio Real do antigo Reino de Kandy, abriga a Relíquia do dente de Buda. Desde os tempos antigos, a relíquia tem desempenhado um papel importante na política local, pois acredita-se que quem detenha a relíquia, detém a governação do país. Transporte ao hotel. Jantar e alojamento.
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5º Dia - Kandy / Nanu Oya / Nuwara Eliya
Após o pequeno-almoço no hotel, partimos em direção à estação ferroviária, onde viajaremos de comboio* até Nuwara Eliya (*serviço sujeito a limitações de disponibilidade e a condicionamentos operacionais). As viagens de comboio são verdadeiras experiências culturais e as rotas pitorescas estarão em destaque, em particular a maravilhosa viagem de Kandy para Nuwara Eliya (estação ferroviária Nanu Oya), que nos irá transportar por túneis construídos pelo Homem, bonitas montanhas e plantações de chá na região montanhosa. É um cenário lindíssimo, de cortar a respiração, que nos revela paisagens dos extensos tapetes verdes, entre vales e plantações, contrastando com as vestes coloridas dos apanhadores de chá. Chegada à estação Nanu Oya. Almoço em restaurante local. O dia prossegue com visita à Fábrica de Chá Damro Labookellie e ao Jardim do Chá, onde é produzido o melhor “Chá do Ceilão” do mundo. Depois de aprender todo o processo de fabricação do chá, poderemos ter a oportunidade de colher chá e depois saborear uma chávena de Chá do Ceilão puro, na fábrica. Faremos depois uma breve visita panorâmica a Nuwara Eliya, cidade conhecida como a “Pequena Inglaterra”, característica pela arquitetura colonial, e pelos belos cenários de montanhas, vales, cascatas e plantações de chá. Devido ao seu clima fresco, é considerado um dos lugares mais agradáveis da ilha, com um ambiente similar a um dia de Primavera em Inglaterra, apesar da temperatura não baixar durante a noite. Nos arredores de Nuwara Eliya encontram-se evidências arquitetónicas da influência britânica, com chalés de campo e mansões de estilo rainha Ana. Transporte ao hotel. Jantar e alojamento
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6º Dia - Nuwara Eliya / Ella / Yala
Pequeno-almoço no hotel. Partida em direção a Yala. No caminho, faremos uma breve paragem fotográfica no Miradouro Ponte dos Nove Arcos, onde poderá apreciar um dos mais belos cenários que o Sri Lanka tem para oferecer, com uma paisagem preenchida pela densa vegetação e plantações de chá. Esta ponte de pedra ergue-se orgulhosamente sobre um desfiladeiro verdejante numa zona montanhosa, muito próximo de Ella, uma povoação rodeada de montanhas e plantações de chá. Após esta paragem, seguiremos até Yala, avistando pelo caminho as Cascatas de Ravana. Almoço incluído em restaurante local, em rota para Yala. Após a chegada ao Parque Nacional de Yala, iniciaremos um Safari em viaturas 4x4, onde poderemos observar três preciosidades da vida animal: leopardo, urso-preguiça e elefante asiático. Estes animais não vivem confinados, pelo que é sempre um momento surpreendente quando se avista um exemplar. O parque também conhecido pelos veados manchados, veados sambhur, crocodilos, mangustos, javalis, búfalos selvagens e muitos outros animais selvagens. Estão ainda registadas mais de 130 espécies de aves, incluindo as endémicas e as migrantes. Alojamento e jantar no hotel.
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7º Dia - Yalla / Koggala / Galle
Após o pequeno-almoço no hotel, viajamos até Galle. Em caminho, faremos uma paragem em Koggala para observar um método de pesca tradicional do Sri Lanka: a Pesca de Palafitas*. Não é o método mais comum de pesca, existem outros, mas este é o mais surpreendente. Os pescadores sentam-se numa barra, denominada de petta, que fica presa a uma palafita a poucos metros da areia. Do alto, os pescadores lançam a sua cana e esperam até atrair algum peixe. A pesca de palafitas é uma tradição antiga praticada por famílias de pescadores no Sul do Sri Lanka. Após esta paragem, prosseguiremos até Galle, que no passado foi o principal porto marítimo do Ceilão. Almoço em restaurante local. Galle é a cidade historicamente mais interessante do Sri Lanka. Os navegadores portugueses desembarcaram aqui em 1505, e foi a partir de Galle que iniciaram o domínio sobre o território conhecido como Ceilão português, entre 1505 e 1658. Importante porto marítimo até há cerca de 100 anos atrás, ainda nos dias de hoje o seu porto natural é frequentado por navios e barcos à vela. Poderá fazer um passeio pelo farol e pelo porto ou visitar a cidade antiga, onde poderá ver as rendeiras tradicionais, os escultores de madeira e aproveitar para comprar algumas lembranças. Esta é precisamente a maior cidade da Costa Sul, cujo marco mais antigo é o enorme Forte Português, mais tarde conquistado pelos holandeses, classificado Património Mundial pela UNESCO, e no qual a cidade está inserida. Mas a cidade pode ser muito mais antiga. Alguns estudiosos acreditam que seja a “Társis” do Antigo Testamento, para a qual o rei Salomão enviou os seus navios mercantes e para a qual Jonas fugiu do Senhor. Hoje, designado por Forte Galle, com cerca de 36 hectares, não mostra praticamente nenhuma evidência dos fundadores portugueses. Posteriormente à presença portuguesa, foi fortificado também pelos holandeses, ficando por isso conhecido como o Forte Holandês. Entre as duas muralhas (portuguesa e holandesa), havia uma passagem coberta que ligava o baluarte central com os outros dois baluartes, que tinham vista para o mar. Transporte ao hotel. Jantar e alojamento.
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8º Dia - Gale / Bentota / Colombo
Pequeno-almoço buffet no Hotel. Saída para Bentota, viajando junto à costa, com uma breve paragem em Ahungalle para visitar a Fábrica e Museu de Máscaras de Ambalangoda e os Viveiros de Tartarugas. Na Fábrica e Museu de Máscaras de Ambalangoda é possível apreciar o panorama artístico e cultural tradicional do Sri Lanka, repleto de singularidade e autenticidade. Ao entrar neste refúgio de cultura antiga, encontraremos máscaras intrigantes a olhar para nós, e poderemos observar os artesãos a fazerem a sua magia num pedaço de madeira, dando-lhe vida com cores tradicionais. Os Viveiros de Tartarugas em Ahungalle, são um dos poucos viveiros onde todas as cinco espécies existentes no país nidificam. Essas espécies são: tartaruga-oliva, tartaruga-de-couro, tartaruga-verde, tartaruga-cabeçuda e a tartaruga-de-pente. Almoço em restaurante local em Bentota. Prosseguiremos até Colombo, por via rápida, onde faremos uma visita panorâmica na capital, a principal cidade financeira do Sri Lanka. Colombo é a maior cidade e antiga capital administrativa do Sri Lanka e, nos dias de hoje, é uma cidade movimentada e vibrante, com uma mistura de vida moderna e vestígios de uma era colonial passada. Devido ao seu grande porto, e à sua localização estratégica ao longo da rota de comércio marítimo Este-Oeste, esta cidade era conhecida pelos antigos comerciantes há 2000 anos atrás. No entanto, só se tornou capital da ilha quando o Sri Lanka foi cedido ao Império Britânico em 1815. A cidade alberga a grande parte dos escritórios corporativos, restaurantes e locais de entretenimento do Sri Lanka. Os vestígios dos edifícios durante o domínio português, holandês e britânico encontram-se em todas as zonas da cidade. Nenhuma das fortificações portuguesas e holandesas subsistem atualmente, mas alguns dos seus edifícios e igrejas podem ser encontrados nas áreas do Forte e do bairro Pettah. A visita panorâmica pela cidade de Colombo inclui as suas principais zonas comerciais, o bazar Pettah, o Templo Hindu, a famosa Mesquita Dawatagaha, o BMICH (Centro de Conferências Internacional Bandaranaike Memorial) e, por fim, a réplica do Buda Avukana e a Praça da Independência. Transporte ao hotel. Jantar e alojamento.
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9º Dia - Colombo / Dubai / Lisboa
Pequeno-almoço servido em “breakfast box” ou "breakfast trolley", consoante a disponibilidade e política de serviço do hotel. Em hora a indicar localmente transporte ao aeroporto. Formalidades de embarque e saída em voo regular da Emirates com destino a Lisboa, com escala e mudança de avião no Dubai. Chegada. Fim da viagem.